Trote Cidadão, da Univaço, arrecada mais de 2500 litros de leite para a Casa Esperança

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A tradicional ação de recepção e integração dos novos alunos, ocorreu entre os meses de fevereiro e março.

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Entre os meses de fevereiro e março, os novos alunos de medicina da Univaço, situada no bairro Veneza I, em Ipatinga, se mobilizaram para arrecadar 2517 litros de leite, que foram destinados a doação. A beneficiária da ação, foi a Casa Esperança, mantida pelo Núcleo Assistencial Eclético Maria da Cruz (NAMC), localizada no bairro Vila Formosa. A parceria com a entidade se dá pela grande importância das ações sociais praticadas e a necessidade latente de contribuições para mantê-la. 

A Casa Esperança abriga e assiste pessoas em situação de vulnerabilidade social e/ou econômica, com destaque para acolhimento de pessoas dependentes químicas e em condição de abandono.

A ação, que ocorre semestralmente há mais de 13 anos, tem a missão de promover ações comprometidas com a sociedade, além de possibilitar a inserção dos alunos em discussões relevantes socialmente na região. Esse ano os calouros trabalharam para alcançar a maior quantidade de leite possível, a fim de suprir parte das necessidades básicas internas da Casa. A partir de conversas entre os grupos e a administradora da entidade, Tia Lúcia, a urgência em repor os estoques de arroz, mobilizou as equipes a continuarem as arrecadações por mais uma semana. 

A doação de alimentos é de extrema importância, como ressalta a fundadora e administradora da casa, Maria Lúcia Valadão, conhecida carinhosamente como Tia Lúcia: “É mais fácil viver sem alimento do que sem amor. Sem amor é impossível viver. Pra mim a verdadeira doação é a vinda de vocês aqui, o amor e o carinho de vocês. Dar aquilo que nós não usamos mais, dar o que está sobrando é fazer filantropia, mas eu sempre espero algo mais, a doação do tempo. O encontro com o próximo, com a humanidade, esse exercício de ver o outro como a sua própria imagem, ter compaixão. O gesto de vocês com a Casa Esperança é extraordinário. Sinto uma gratidão que não tem palavras que expresse. A vinda dos alunos que vão formar em medicina, dando atenção as pessoas excluídas, tentando compreender a vida de cada um, é o nosso maior presente.”

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