Timóteo avança na adoção de políticas públicas voltadas para a saúde da mulher

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Município deu início nesta terça-feira ao programa Planejamento Reprodutivo e inserção de DIU pelo SUS após a qualificação de duas enfermeiras que serão as referências nessa área 

A Prefeitura de Timóteo por meio da Secretaria Municipal de Saúde iniciou na terça-feira (16) o atendimento de mulheres no programa de Planejamento Reprodutivo e Inserção do Dispositivo Intrauterino (DIU) na rede municipal de saúde. 

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O projeto inclui a Enfermagem no fluxo de atendimento de saúde reprodutiva, contribuindo para a qualificação da assistência, redução dos índices de gravidez indesejada e expansão do acesso ao planejamento sexual e reprodutivo. Timóteo é a primeira cidade da região a adotar esse procedimento de inserção de DIU e planejamento reprodutivo pelo SUS.

As enfermeiras da rede municipal Denice Moreira de Assis Nunes e Fernanda Ferreira Paula Paiva passaram por um treinamento de 75 horas e serão as referências técnicas do Município nessa área. Em dezembro de 2023, a atual gestão do Município assinou um termo de compromisso que possibilitou Curso de Formação na Consulta de Enfermagem com foco no Planejamento Reprodutivo e Inserção do Dispositivo Intrauterino. 

O treinamento foi ministrado pelas professoras-doutoras da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Helisamara Mota Guedes e Fabiana Angélica de Paula, além do bolsista da UFVJM, João Vitor Cruz. Elas estiveram em Timóteo pelo Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (COREN MG) numa parceria com a UFVJM. 

A inserção de DIU é indicada para toda e qualquer mulher, independentemente se adolescente ou adulta, que preencha os critérios de elegibilidade para a anticoncepção. Nessa etapa serão contempladas 50 mulheres sendo que a prioridade é para aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade. As interessadas devem procurar a unidade básica de saúde de sua referência.

De acordo com Helisamara Guedes o dispositivo intrauterino possui algumas vantagens como a sua durabilidade (10 anos em média), por ser reversível e eficaz. “O fato de ser um dispositivo reversível é importante por causa da dinâmica dos casais brasileiros na atualidade além da sua eficácia pela segurança que proporciona”, disse.

Para Helisamara a oferta do dispositivo pelo SUS é uma conquista na medida em que a mulher pode fazer um planejamento da sua vida e também da família. “Fica mais fácil de organizar a vida, dá mais autonomia e independência às mulheres”, reforçou a professora da UFVJM. O procedimento de inserção é rápido, cerca de 20 minutos, e após essa intervenção a mulher tem uma consulta para revisão. Segundo explicou o procedimento necessita de acompanhamento de uma profissional enfermeiro (a) ou médico (a).

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