Idealizado por Patrícia Barbosa, iniciativa reúne inovação e sustentabilidade em projeto socioambiental
O “Papel Vivo” não é apenas mais um projeto de reciclagem de materiais. Tão importante quanto os outros que têm esse propósito, o projeto carrega, ainda, outros significados à sua história. Idealizado pela empreendedora Patrícia Barbosa, o “Papel Vivo” carrega o sonho pessoal de Patrícia em unir dons e talentos num processo cooperativista e de aprendizagem para que o mundo seja um lugar melhor para todos. “Ele é o significado de resiliência e ressignificação. Conceitos que identificam a minha vida e que foram a base para que o projeto nascesse”, explicou.
A reciclagem é um problema comum para as cidades. E, ao mesmo tempo, é uma das maneiras mais eficazes de proteger a biodiversidade e prezar pelos recursos naturais, dando novas funções aos materiais. “Foi então que pensei no papel como ponto de partida do projeto, uma vez que, reduzindo a produção desses, logo, diminuímos a derrubada de árvores que são sua matéria prima e ajudamos a conservar a vida de animais que se abrigam nelas”, disse a idealizadora do projeto.
E para dar mais significado ao projeto, Patrícia agregou as Associações de Catadores de Recicláveis no processo. “Esses agentes ambientais urbanos são os principais fornecedores de papel para reciclar. Nesse ciclo perfeito, podemos agregar a geração de renda na atividade da associação. Ou seja, uma relação positiva de ganha x ganha entre sociedade e meio ambiente”, disse Patrícia. Com essa afirmativa, Patrícia busca alinhar a missão da PAPEL VIVO com o modelo da economia circular e a educação para a sustentabilidade, algumas das metas desafiadoras da Agenda 2030 e dos ODS – Objetivo do Desenvolvimento Sustentável – um grande pacto global das nações.
Outra forma de inserir a sociedade no projeto foi contribuir com o Programa de Humanização do Sistema Prisional, incentivando os indivíduos que ali estão a produzirem o próprio papel que escrevem as cartas para suas famílias e aprenderem uma nova atividade comercial. “Educação e trabalho são a base desse programa, criado para que os indivíduos privados de liberdade possam retornar à sociedade com outros valores e oportunidades. Hoje eles já desenvolvem diversas atividades, e o projeto “Papel Vivo” veio para somar no programa “, explicou.
A empreendedora ressalta que resiliência e ressignificação serão sempre o marco do projeto. “Resistir, se permitir moldar sem perder a essência. Queremos levar boas novas, esperança, beleza e amorosidade dando um novo significado ao processo de comunicação entre as pessoas”, disse Patrícia. “Perfeito em sua imperfeição. Assim é o papel semente. Fotografias, tags, convites de casamento, personalizados de festas, cartões de visita, mensagens de amor…ideal para um projeto especial. Este é o nosso propósito projeto”, acrescentou.
A marca “PAPEL VIVO. Seu papel. Sua história” teve elementos importantes na sua criação: inovação, sustentabilidade, responsabilidade, paixão, afeto, memórias, vida, adaptabilidade. “É preciso um coração receptivo para plantar esse papel e ver a vida florescer. Você é nosso convidado para viver essa aventura e contar sua própria história”, finalizou a idealizadora do projeto.
Para conhecer o “Papel Vivo”, os interessados podem visitar o stand do projeto no Salão do Livro, que será realizado até domingo, dia 28 de maio, no Centro Cultural Usiminas.