Na Semana de Conscientização da violência contra a pessoa idosa, psicopedagoga da AAPI diz que é preciso “mais amor”
No dia 15/6, às 9 horas, no auditório da Sede da AAPI, será realizada uma palestra a respeito do tema, ministrada pela psicopedagoga Daniela Soares.
A AAPI defende que a velhice seja muito mais que parte de pautas políticas, que seja um tempo da vida para a conscientização da responsabilidade de todos, garantindo o protagonismo de nossas famílias. É necessário garantir a segurança econômica e social da pessoa idosa e identificar todas as oportunidades para sua integração e proteção.
Núcleo familiar
Daniela Soares, psicopedagoga clínica na AAPI, disse que a mensagem principal para marcar a passagem desta data, é falar sobre o amor. “É preciso falar sobre as possibilidades que as pessoas idosas trazem ao núcleo familiar, sobre a importância de abraçar a pessoa idosa e experimentar com ela, tantas oportunidades que oferece para o aprendizado, sobretudo das nossas crianças”, ressaltou.
No caso da Associação, Daniela lembrou que a AAPI disponibiliza assistência médica qualificada, consultas e acompanhamento psicológico, ações voltadas aos cuidados da saúde física e emocional da pessoa idosa, opções de integração por meio de atividades de convivência, lazer, turismo e esportes, praticados no Clube dos Pioneiros, sede social da Instituição.
O Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, 15 de junho, foi instituído em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo é buscar uma consciência mundial, social e política sobre a existência da violência contra a pessoa idosa com ações integradas para melhorar a qualidade de vida de nossas gerações mais velhas.
O Brasil também possui um conjunto de leis e dispositivos baseados nas Convenções Internacionais, de fundamental importância para se alcançar o envelhecimento saudável.
No entanto, a prática ainda está longe da teoria e, infelizmente, as intenções não se concretizaram com gestos. O abandono social e familiar das pessoas idosas, sobretudo os mais pobres ou doentes, historicamente podem ser contados por diversas entidades que trabalham com acolhimento e caridade.