A cultura de tecer com a palha do indaiá é cultivada há cerca de 300 anos na no município de Antônio Dias/MG. Desde de 2015 o Projeto vem trabalhando em atividades que possibilitam valorização do legado e de preservação desta tradição. Com a missão de apoiar a tradição cultural do tecer da Palha do Indaiá de forma sustentável como forma de geração de renda e empoderamento através do artesanato, o Projeto é conduzido pela Associação Indaiá – Projeto Indaiá, com coordenação de Maria Cloenes, produção de Fino Trato (Leila Cunha), responsável Financeiro e redes sociais Fábio Costa Amaral e confecção e qualidade da peças Regina Aparecida de Sá Santos.
O fazer da trança da Palha do Indaiá é um saber centenário que é passado de mãe para filha. Mulheres que fazem do trançar uma forma de resistência e sobrevivência. Um ponto mais apertado aqui, fala dos arrochos que a vida deu, um ponto mais solto ali revela que o dia do tecer foi leve e folgado. Acaba que, todos os pontos juntos viraram um conto só sobre um grupo que acredita na arte sempre em paz com o meio ambiente, na memória, na artesania primitiva – mas com ares contemporâneos, na tradição, na identidade projetada por meio do nosso fazer artístico.
Para a exposição na Estação Memoria, que faz parta da semana Nacional dos museus, a Associação propõe uma parceria com a artista visual e coordenadora do Projeto Maria Cloenes, apresentando a trajetória do projeto, iremos expor as peças feitas ao longo do Projeto e os materiais usados, Maria Cloenes esclarece que “falaremos do encontro entre as Bonecas Enchente e o fazer da palha do Indaiá”, a proposta é apresentar a comunidade essa importante tradição que é passada de mãe para filha e que trás com ares de uma ‘O fazer da trança da Palha do Indaiá’ arte contemporânea.