Acolhimento em casos de violência -Capacitação em Ipatinga orienta profissionais que atuam com crianças e adolescentes 

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Preparação realizada nesta quinta-feira (24) reuniu cerca de 300 atores sociais – de instâncias públicas e da sociedade civil – que atuam para garantir os direitos das crianças e adolescentes 

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Seguindo com as programações previstas na campanha Maio Laranja, Ipatinga promoveu nesta semana atividades de capacitação com os trabalhadores que atuam em contato com as crianças e adolescentes. Na quinta-feira (23), no auditório da Faculdade de Direito de Ipatinga (Fadipa), foi realizada a palestra “Acolhida de Revelação Espontânea no Sistema de Garantia de Direitos”, destinada à rede ligada à defesa, proteção e garantia de direitos das crianças e adolescentes na cidade. 

Participaram da formação cerca de 300 profissionais (divididos em duas turmas – manhã e tarde), das áreas de Assistência Social, Saúde e Educação, essenciais no atendimento às questões de violência sexual contra crianças e adolescentes. 

O evento contou com a palestra da assistente social Janice Merigo, especialista em Políticas Públicas (UnB), mestre (PUCRS) e doutoranda em Serviço Social (UFSC), que deu uma aula sobre as habilidades centrais para acolher, atender e encaminhar casos envolvendo crianças e adolescentes em situação de violência. 

“É essencial que o profissional esteja preparado para acolher uma revelação espontânea de violência, especialmente quando uma criança ou adolescente o escolhe como pessoa de confiança. Estar preparado para essa acolhida é necessário. Isso permite que a vítima receba ajuda de maneira humanizada. Uma acolhida adequada e o correto encaminhamento podem ser cruciais para que essas crianças e adolescentes interrompam a situação de violência e consigam superá-la”, disse o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Leonardo Oliveira Rodrigues. 

Fluxos Municipais 

Nesta sexta-feira (24), no auditório do Hospital Municipal Eliane Martins (HMEM), foi realizada a palestra sobre Fluxos Municipais, capacitação restrita aos técnicos da Escuta Especializada. 

“Qualificar para proteger é a nossa missão fundamental. Ao nos qualificarmos, fortalecemos a rede de proteção e contribuímos para interromper o ciclo de violência. Acreditamos que essas oportunidades de capacitação são essenciais, e ver o compromisso desses servidores e outros profissionais que compareceram em peso às duas formações nos enche de orgulho. É saber que temos uma rede sólida, que assumiu o compromisso de lutar pela proteção das nossas crianças e adolescentes”, afirmou a secretária de Assistência Social, Jany Mara Bartolomeu. 

SGDCA

O Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente (SGDCA) tem o intuito de fortalecer a implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e garantir a proteção integral à infância e adolescência. 

O SGDCA é um sistema formado pela articulação e integração de vários atores sociais: conselhos tutelares, promotores, juízes, defensores públicos, conselheiros de direitos da criança e do adolescente, educadores sociais, profissionais que trabalham nas políticas públicas de educação, saúde e assistência social, policiais, profissionais e voluntários de entidades de defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes. 

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