A AAPI inovou na assistência e ampliou o atendimento ao associado e seus dependentes, oferecendo a especialidade de psicopedagogia. O objetivo é trabalhar com crianças que tenham dificuldade no processo de aprendizagem, condição que pode ser social, física ou emocional. O trabalho com intervenção psicopedagógica possibilita um maior desenvolvimento cognitivo, favorecendo um desenvolvimento integral.
De acordo com a psicopedagoga Daniela Soares, após perceber o crescente número no diagnóstico de TEA (transtorno do Espectro autista), TDAH (Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade), Dislexia, entre outros, a AAPI implementou as novas terapias. “Há muitas situações em que o desenvolvimento cognitivo e social de nossas crianças, podem ficar comprometidos se não intervirmos logo cedo”, avisou.
Dificuldades
As dificuldades cognitivas podem estar relacionadas a muitos fatores, que precisam ser observados pelos pais e validados com educadores. A ansiedade, depressão, uso excessivo de tecnologias/jogos, problemas de linguagem, segundo Daniela, interferem na leitura ou na escrita e tornam o aprendizado um desafio. “Ao observar tais dificuldades, os pais devem buscar avaliação médica para direcionar o tratamento necessário. Esses fatores interferem no processo de ensino e aprendizagem e na autoestima de nossas crianças e, causam problemas de saúde, destacou.
Questionada sobre o que deve ser feito quando os filhos revelam alguma dificuldade de aprendizagem, Daniela recomenda aos pais que conversem sempre com os filhos e busquem o diálogo. Para a psicopedagoga as informações dos filhos são importantes na identificação de um quadro de dor. O uso de tecnologias deve ter limites, ao contrário do hábito de leitura e estudos. “Brinque com os filhos e mantenha os laços afetivos em alta”, destacou.
O acompanhamento
A Associada Neidimar, mãe do casal Lorena e Saymon, um garoto de 6 anos de idade, com autismo grau leve a moderado, disse que todos os estímulos do projeto psicopedagógico da AAPI foram fundamentais no desenvolvimento da criança. Em julho Saymon recebeu alta e segue com ótimo desenvolvimento em praticamente tudo que faz.
“Na AAPI conhecemos várias técnicas que foram colocadas para o tratamento de Daniel. Fomos acolhidos e tivemos forças, inclusive, para superar as limitações físicas e emocionais do meu filho”, contou Daniela, associada que acompanha o filho Daniel na Unidade do Cidade Nobre.
Em um ano de acompanhamento e terapias, Karysten Ramone, mãe de Davi, percebeu uma melhora significativa: “Na AAPI impulsionamos o processo de aprendizado e temos o apoio necessário para que Davi possa atuar de forma mais autônoma, daqui por diante”, testemunha Karysten.