Covid-19: Ipatinga desmonta oficialmente Hospital de Campanha

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Unidade emergencial inédita no Leste de Minas mobilizou cerca de 100 profissionais em trabalho intenso, socorrendo mais de 2 mil pessoas

 

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O prefeito de Ipatinga, Gustavo Nunes, acompanhado do secretário de Governo, Roberto Soares, oficializou nesta quinta-feira (14) a desativação do Hospital de Campanha implantado para atendimento emergencial a pacientes com casos graves de Covid-19. A unidade funcionou durante pouco mais de cinco meses e foi fundamental como instrumento de apoio para a preservação de vidas nos períodos mais críticos da pandemia.

Montada em tempo recorde num momento em que as UTI’s do município apresentavam altos índices de ocupação, beirando a uma situação de colapso, a unidade hospitalar começou a ser desmobilizada no dia 15 de setembro. Entretanto, a estrutura física foi mantida desde esta data para dar suporte aos pacientes em caso de necessidade, o que felizmente não ocorreu. 

Diante do avanço da vacinação contra a Covid-19 no município – já são mais de 300 mil doses de imunizantes aplicadas – e com a diminuição significativa nos casos da doença, que repercute diretamente na redução de óbitos, Ipatinga registrou nesta quarta-feira (13) oito dias consecutivos sem mortes decorrentes da pandemia. Mesmo com a redução dos 20 leitos emergenciais disponibilizados à população como suporte, as taxas de ocupação em leitos UTI-Covid se mantêm abaixo de 15% desde a paralisação das atividades.  

 

O Hospital de Campanha, uma iniciativa pioneira em toda a região do Leste de Minas, foi inaugurado no dia 8 de abril, e a unidade deu novo fôlego aos pacientes que precisaram de internação em leitos de UTI-Covid. Foram 150 dias de intenso trabalho dos mais de 100 profissionais que se dedicaram 24 horas na batalha contra a Covid-19. 

  

O prefeito Gustavo Nunes lembrou que os avançados equipamentos colocados à disposição do público, bem como completas equipes técnicas de apoio, constituíram-se em suporte providencial ao sistema de saúde de Ipatinga, num momento grave, em que a cidade chegou a operar com quase 100% da taxa de ocupação de suas UTIs-Covid.  

 

“Com uma infraestrutura moderna, organizada e eficiente, enquanto foi necessário o Hospital de Campanha cumpriu a sua missão com louvor. Para que se tenha uma ideia de sua utilidade, mais de 2 mil pessoas passaram por suas instalações para receber cuidados médicos. Vencemos a batalha mais dura da pandemia, mas o trabalho continua em outras unidades”, enfatizou o chefe do Executivo. 

 

O prefeito informou ainda que os leitos de UTI do Hospital Municipal Eliane Martins (HMEM) já estão montados nas alas de Covid-19, prontos para acolher os pacientes, caso haja demanda. “Foi uma decisão de governo muito bem alinhada com a Secretaria de Saúde e pautada nas quedas dos números de óbitos e na estabilidade do número de casos no município em patamares mais reduzidos”, explicou.  

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