No dia do Tradutor de Libras, Usiminas e Instituto Usiminas comemoram o número crescente de surdos atendidos em suas atrações presenciais
“Quando há a presença de profissionais tradutores/intérpretes de Libras qualificados, nós surdos temos o pleno acesso como as demais pessoas”. Com essa afirmação, a professora de Libras, Pâmela Carvalho Dias Cabral, reforça o crescente trabalho da Usiminas e do Instituto Usiminas para levar diversidade, acessibilidade e inclusão, por meio da arte, cultura, educação, esporte e iniciativas de educação ambiental. Neste dia 30 de setembro, Dia do Tradutor e Intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais), a crescente participação da comunidade surda nos eventos promovidos em seus espaços culturais, bem como canais virtuais é motivo de comemoração.
Por oferecer uma programação acessível com intérpretes de Libras, o Instituto Usiminas atende, anualmente, cerca de 110 surdos em suas atrações, por meio dos projetos patrocinados pela Usiminas, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. As atividades com a presença de intérpretes de Libras começaram a ser ofertadas na programação em 2018.
De acordo com o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 9,7 milhões de pessoas declararam possuir alguma deficiência auditiva. Somente nas quatro cidades do Vale do Aço, o número ultrapassa 23,6 mil pessoas, sendo 640 pessoas surdas. Desde maio deste ano, Pâmela vem prestigiando a programação do Instituto Usiminas e defende que a acessibilidade deve existir em qualquer espaço. “Esse é um diferencial da programação do Instituto Usiminas”, reforça.
Na estreia do canal do Youtube do Instituto Usiminas com o show do músico Carlinhos Brown, que foi traduzido por intérpretes de Libras, a auxiliar administrativa da Fundação São Francisco Xavier, Luíza Andrade Lage, que é surda, pode conhecer a programação do Instituto Usiminas e passou a acompanhar de perto as atrações. “Um show inclusivo para surdos é algo muito legal. O show do Carlinhos Brown foi super divertido. Eu realmente gostei muito de assistir”, declara Luiza.
A diretora do Instituto Usiminas, Penélope Portugal, afirma que a acessibilidade na programação, com tradução em Libras, é uma das estratégias que contribuem para atingir a maior parte dos públicos em sua diversidade. “Na Usiminas e no Instituto Usiminas, inclusão e acessibilidade são a base das iniciativas. E temos percebido um aumento considerável de participação de pessoas com deficiência, especialmente da comunidade surda, em nossas atrações”, salienta Penélope.
Responsabilidade social
As atrações da programação híbrida do Instituto Usiminas, realizadas desde julho deste ano, contaram com intérpretes de Libras, além de toda programação virtual, disponibilizada gratuitamente nas redes sociais do Instituto Usiminas desde o início da pandemia, em março de 2020.
A programação conquistou também públicos de municípios vizinhos, como Caratinga, Belo Oriente e Governador Valadares. Por meio do agendamento escolar da Ação Educativa, o Instituto Usiminas já recebeu pessoas com deficiência de mais de 54 escolas em atrações realizadas no Centro Cultural Usiminas. Outra importante iniciativa é a parceria com o Instituto Visual Libras para promover o curso de Tradução de Libras realizado no Centro Cultural Usiminas.