Com números de Covid controlados, Prefeitura de Ipatinga desativa Hospital de Campanha

PUBLICIDADE

Unidade emergencial inédita no Leste de Minas mobilizou cerca de 100 profissionais em trabalho intenso, durante 150 dias, socorrendo mais de 2 mil pessoas

- PUBLICIDADE -
Sesi – Senai
Usiminas
SINDJORI
FSFX
AAPI
Giganet

 Diante do avanço da vacinação contra a Covid-19 no município –  a população alcançada já chega a 84% – e com a diminuição significativa nos casos da doença, que repercute diretamente na redução do número de doentes internados nas UTIs, a Prefeitura de Ipatinga decidiu, nesta semana, desmontar o Hospital de Campanha, após pouco mais de cinco meses de implantação. A unidade de emergência, montada em tempo recorde pelo governo e que foi providencial para salvar grande número de pessoas, nos períodos mais críticos da pandemia, já está desativada.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (15) pelo prefeito Gustavo Nunes, considerando o abrandamento dos riscos relacionados à superlotação da rede de saúde municipal e uma conjuntura de maior segurança quanto à assistência à população.

O chefe do Executivo lembrou que os avançados equipamentos colocados à disposição do público, bem como completas equipes técnicas de apoio, constituíram-se em suporte providencial ao sistema de saúde de Ipatinga, num momento crítico em que a cidade chegou a operar com quase 100% da taxa de ocupação de suas UTIs-Covid. Atualmente, a taxa de preenchimento dos leitos está em torno de 15%, uma demanda que pode ser absorvida pelas Unidades de Tratamento Intensivo fixas já disponíveis no Hospital Municipal Eliane Martins (HMEM). 

“Com uma infraestrutura moderna, organizada e eficiente, enquanto foi necessário o Hospital de Campanha cumpriu a sua missão com louvor. Para que se tenha uma ideia de sua utilidade, mais de 2 mil pessoas passaram por suas instalações para receber cuidados médicos. Vencemos a batalha mais dura da pandemia graças também a este socorro, mas o trabalho continua em outras unidades. Os leitos de UTI do HMEM já estão montados nas alas de Covid-19, prontos para acolher os pacientes, caso haja demanda. Foi uma decisão de governo muito bem alinhada com secretaria de Saúde e pautada nas quedas dos números de óbitos e na estabilidade do número de casos no município em patamares mais reduzidos”, explicou o prefeito. 

De acordo com o secretário de Saúde do município, Cléber de Faria, não fazia sentido manter o hospital aberto com a taxa de ocupação registrada no mês de agosto. Na última semana, ela baixou a 10%. Ou seja, dos 63 leitos existentes, apenas seis estavam ocupados. No entanto, o secretário garante que se houver necessidade de nova reativação de leitos o município está preparado para atender a população.

“Foram 150 dias de intenso trabalho dos mais de 100 profissionais que se dedicaram 24 horas na batalha contra a Covid-19”, registra o secretário, recordando ainda que a estrutura do Hospital de Campanha de Ipatinga foi uma iniciativa pioneira em toda região do Leste de Minas. 

“Inauguramos o Hospital de Campanha em tempo recorde, no dia 8 de abril, e a unidade deu novo fôlego aos pacientes que precisaram de internação em leitos de UTI-Covid. A persistência da administração em não desistir de cuidar dos que mais necessitam permitiu que, nesse momento,  conseguíssemos reduzir a quantidade de leitos de UTI-Covid em Ipatinga”, avalia o secretário de Saúde. 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, escreva seu comentario!
Por favor, escreva seu nome aqui